A história das árvores apaixonadas
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Nira
e Mururé
Diz a lenda que eram dois jovens índios de
tribos inimigas que se apaixonaram perdidamente. Ela uma índia Mundi, e ele
um índio Aruã. Os aruãs, famosos pela arte da guerra e do
enfrentamento de resistência aos colonizadores e os Mundis, conhecidos por serem
pacíficos. O chefe da tribo aruã jamais permitiu que seu sucessor na hierarquia
indigena, o índio Mururé, casasse-se com uma índia que não fosse guerreira, como a
linda e terna Nira. E assim foi decretada a guerra. Mururé, longe de sua amada, chorou dias e noites a solidão de sua ausência e Nira consolava-se embalada
pelos raios da lua a sonhar em eternizar seu grande amor. Então, ajudados pelo
canto do uirapuru, que levava em seu canto a saudade dos dois índios
apaixonados, Mururé e Nira, guiados pelo canto da ave encantada, seguiram
em direção um do outro para a floresta de mangue hoje conhecida como manguezal
do goiabal, alimentaram-se da semente do tento e abraçados eternizaram sua
paixão, morreram por amor, sabendo que suas vidas iriam salvar outros
tantos amores. No lugar onde morreram, nasceram duas lindas arvores abraçadas.
Quem for passear na Fazenda São Jerônimo irá encontrar Nira e Mururé de mãos
dadas eternizando o amor. Diz a lenda que quem sentar em seus braços junto com
seu amor, jamais dele se separará, porque elas ajudarão o amor a ser eterno. (História de Brito e Jeronima - Adaptada por Ivone
Maués)
Texto e foto de Yara Cultura Marayo no blog Yara Cultura Marayo. Veja mais fotos desta árvore clicando aqui.
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