16.1.12

Camarim


Gravando!


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Gravação da novela das 18h em Soure revela beleza da Ilha de Marajó

O diretor Rogério Gomes, o Papinha, esperava a melhor luz do sol para iniciar as gravações da nova novela das 18h, na Boca da Glória, que fica dentro da fazenda São Jerônimo, em Soure, na Ilha do Marajó. No local há o encontro da praia com um igarapé. Uma bela paisagem da Ilha do Marajó que o Brasil vai conhecer a partir do mês de março, quando deve estrear a novela Amor Eterno Amor.

Participaram da cenas os atores Andreia Horta, Gabriel Braga Nunes, Raphael Viana e Daniela Fontan. Um verdadeiro batalhão de técnicos, diretores, assistentes de produção, figurinistas e maquiadores estavam na praia trabalhando na gravação das cenas, que foram acompanhadas de perto por homens do Corpo de Bombeiros.

A natureza exuberante da locação ajudou para que o trabalho fosse concluído dentro do que foi programada pelo diretor da nova novela.

As gravações na Ilha do Marajó iniciaram esta semana. Também foram feitas cenas na fazenda Bom Jesus e praia do Araruna. O trabalho deve encerrar em Soure na próxima segunda-feira (16). No dia seguinte, os atores e a equipe embarcam para Belém, onde a novela também terá locações.

Na sexta-feira (13) eles receberam as boas vindas da cantora Fafá de Belém. A artista paraense fez um pequeno show em homenagem aos atores num hotel de Soure. No final todos dançaram carimbó.


 
Texto e foto de Christian Emanoel publicados no Portal ORM às 9h43m de 15/01/2012

4.1.12

Fama


2012: gravações de novela na Fazenda

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Agora é pra valer. Atores, diretores, produção e equipe técnica da nova novela das 18h, Amor Eterno Amor, já estão em Santarém, no Oeste do Pará, para iniciar as gravações nesta quarta-feira, dia 4.Os atores Carol Castro, Gabriel Braga Nunes e André Gonçalves vão estar nas cenas.

Em Soure, na Ilha do Marajó, as gravações devem acontecer entre os dias 8 e 15 de janeiro. A fazenda São Jerônimo será uma das locações, com gravações marcadas para os dias 10 e 11 de janeiro. A chef Jerônima Brito é quem vai ficar responsável pelo almoço dos atores e toda equipe global.

O próprio diretor geral  da novela, Rogério Gomes, o Papinha, esteve na Fazenda São Jerônimo, com demais diretores da trama, no mês de novembro do ano passado, escolhendo as locações. Eles também fizeram refeições na Fazenda e aprovaram o cardápio criado pela chef Jerônima Brito.

E não é a primeira vez que a Fazenda São Jerônimo é cenário para uma produção global. Em 2001, a TV Globo gravou no local o programa No Limite III, com direção de Boninho e apresentação de Zeca Camargo. O diretor do programa, na época, descobriu a Fazenda num passeio de helicóptero na ilha.



Texto e foto de Christian Emanoel.

Fazenda


O que a gente acha que você precisa saber



A Fazenda São Jerônimo tem mais de 400 hectares, em sua quase totalidade com fauna e flora preservadas desde sempre. Aqui você encontra campos e vegetações de mangue, cerrado e floresta. A quantidade de macacos e a variedade de pássaros que moram aqui são impressionantes. Você vai ver (e mergulhar em) igarapés e numa praia deserta que mistura a água do Rio Pará com a do Oceano Atlântico. Vai passar por mangues lamacentos e por pequenos lagos. Tudo dentro da Fazenda. Vai andar a pé, a cavalo, de búfalo e de carroça puxada por búfalos, se quiser.  

A intenção é conservar a natureza para sempre. A Fazenda está incluída na Reserva Extrativista Marinha de Soure, uma Unidade de Conservação federal, o que restringe diversas atividades e a coloca sob a fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – o Ibama, que costuma entregar a ela animais silvestres machucados ou desnutridos que são resgatados do comércio ilegal .

Ambiente cultural também é importante. São Jerônimo cede espaço para encontros de grupos locais de música e dança e eventualmente os contrata para shows. Uma peça de teatro foi encenada dentro da Fazenda com atores de Soure. Cenas do último longa-metragem de Tizuka Yamasaki, sobre uma personalidade da região, foram filmadas aqui. Sempre que há possibilidade, apresentamos aos nossos visitantes os artesãos em cerâmica, em grãos, cordas e em couro que trabalham na cidade.

Sem falar na culinária marajoara, ao mesmo tempo preservada e transformada pela responsável pela cozinha, D. Jerônima Brito, que tem uma boa reputação no meio da gastronomia brasileira. O restaurante serve almoços de segunda a sábado, através de agendamento prévio. Não funciona para almoço e jantar, como um restaurante comum.

A Fazenda São Jerônimo completa em 2015 o décimo-terceiro aniversário de sua abertura ao turismo. Até 2002, ela era dedicada exclusivamente ao extrativismo de frutas e à pesca, à pecuária e à agricultura em escala familiar.

A mudança chegou com a gravação dentro da Fazenda, em 2001, de um reality-show que durou meses e fez grande sucesso no país inteiro. Ela foi seguida de investimentos em capacitação e ordenamento realizados em Soure pelo órgão estadual de turismo (Paratur), em conjunto com o organismo nacional de apoio às pequenas empresas (Sebrae). Durante um tempo, a Fazenda ofereceu também pousada, serviço hoje desativado.

Os passeios na Fazenda - ecoturismo de verdade - duram entre uma e quatro horas. O melhor a fazer é tratar e agendar a sua visita por telefone. Se você aparecer sem aviso, certamente terá boas-vindas e sorrisos, mas talvez apenas isso.


Fazenda São Jerônimo. Rodovia Soure – Pesqueiro, km 3 – Bairro Tucumanduba – Soure – Pará. Código de Endereçamento Postal (CEP): 68870-000. Telefones: 55+91+3741-2093 / 55+91+8019-9699 / 55+91+9212-5997. 


Sobre este site
As fotos que aqui estão foram tiradas dentro da Fazenda São Jerônimo por turistas ou repórteres, nos últimos dez anos. Elas estão disponíveis na Internet e você acessa, através de links em cada página, a foto no site original e o perfil do fotógrafo ou blogueiro. Os textos mais importantes também são de visitantes ou de jornalistas que estiveram na Fazenda. Há poucas exceções: uma foto aérea de Soure, o material sobre um evento de gastronomia em São Paulo e este texto aqui. Todos os créditos foram dados, sempre que possível. 



Foto do plano de fundo do site: Paulo Lobato.

Paisagens


Deslizando




Passeio de barco a remo na Fazenda São Jerônimo, em Soure, Ilha de Marajó. Canção de autoria de Mestre Diquinho, com ele e o Grupo de Tradições Marajoara Cruzeirinho.

Visões


A arte, às vezes, é que melhor sabe o caminho



Trechos do espetáculo teatral realizado no mangue da Fazenda São Jerônimo, Soure, Ilha de Marajó – Pará, Brasil. O trabalho é fruto da residência artística de Katia Brito na região. Os atores e músicos são sourenses.



Vídeo por Luarebr 

Amor


A história das árvores apaixonadas

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Nira e Mururé


Diz a lenda que eram dois jovens índios de tribos inimigas que se apaixonaram perdidamente. Ela uma índia Mundi, e ele um índio Aruã. Os aruãs, famosos pela arte da guerra e do enfrentamento de resistência aos colonizadores e os Mundis, conhecidos por serem pacíficos. O chefe da tribo aruã jamais permitiu que seu sucessor na hierarquia indigena, o índio Mururé, casasse-se com uma índia que não fosse guerreira, como a linda e terna Nira. E assim foi decretada a guerra. Mururé, longe de sua amada, chorou dias e noites a solidão de sua ausência e Nira consolava-se embalada pelos raios da lua a sonhar em eternizar seu grande amor. Então, ajudados pelo canto do uirapuru, que levava em seu canto a saudade dos dois índios apaixonados, Mururé e Nira, guiados pelo canto da ave encantada, seguiram em direção um do outro para a floresta de mangue hoje conhecida como manguezal do goiabal, alimentaram-se da semente do tento e abraçados eternizaram sua paixão, morreram por amor, sabendo que suas vidas iriam salvar outros tantos amores. No lugar onde morreram, nasceram duas lindas arvores abraçadas. Quem for passear na Fazenda São Jerônimo irá encontrar Nira e Mururé de mãos dadas eternizando o amor. Diz a lenda que quem sentar em seus braços junto com seu amor, jamais dele se separará, porque elas ajudarão o amor a ser eterno. (História de Brito e Jeronima - Adaptada por Ivone Maués)



Texto e foto de Yara Cultura Marayo no blog Yara Cultura MarayoVeja mais fotos desta árvore clicando aqui.

Carona



Não dá mais pra montar?


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Se apoia no búfalo, segura o rabo dele e tudo bem.


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Fotos Atravessando o rio com os bufalos na Fazenda São Jerónimo – Ilha de Marajó 2010-12-18 originais de Antonio Martins e Andrea Lopes



Dicas


Pequeno Livro de Receitas da Dona Jerônima



Aqui estão as receitas de algumas especialidades da casa, publicadas pelo site Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo.

Filé marajoara / três porções

 

Ingredientes

2 kg de filé de búfalo
1 kg de queijo de leite de búfala
Manteiga de búfala para untar

Temperos
4 dentes de alho picados
4 colheres (sopa) de molho inglês
15g de pimenta e cominho
2 colheres (sopa) de azeite de oliva

 

Preparo

Corte os filés no sentido da fibra e com espessura de 1,5 cm aproximadamente.
Deixe-os em repouso no tempero misturado anteriormente, por 15 minutos.
Unte a chapa com manteiga de búfala e passe os filés quando a chapa estiver bem quente. Cubra os filés já ao ponto com o queijo e abafe até que derreta. Sirva com arroz branco ou arroz de jambu.

Publicada aqui. 


Filé de carne de búfalo com molho de bacuri / três porções

 

Ingredientes

1 kg de filé de carne de búfalo
100g de polpa de bacuri

Temperos
1 cebola picada
2 folhas de cipó de alho
1 maço de salsa
2 colheres (sopa) de suco de limão
1 colher (sopa) de urucum
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
100g de amido de milho diluído em 1 copo de água
200g de creme de leite
Sal, pimenta-do-reino e cominho a gosto

 

Preparo

Bata todos os temperos no liquidificador, exceto o amido de milho e o creme de leite. Deixe os filés em repouso com os temperos por 20 minutos e depois passe-os na frigideira com os temperos. Reserve.

Bata a polpa de bacuri no liquidificador com o amido de milho diluído e o creme de leite. Depois aqueça esse creme na mesma frigideira usada para os filés. Disponha os filés em uma travessa e cubra-os com o creme do bacuri. Sirva com arroz branco ou de jambu.

Publicada aqui.



Arroz com jambu / quatro porções

 

Ingredientes

1 maço de jambu
1 cebola pequena
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 xícaras de arroz
Sal a gosto

 

Preparo

Limpe e escalde o jambu e corte-o em pedacinhos. Refogue o jambu com a cebola picada e o azeite, misture o arroz e leve ao fogo para cozinhar. Sirva com o filé de búfalo.


Publicada aqui.  



Caldo de turu no tucupi / 10 porções

30 minutos

Ingredientes
1 litro de turus; ½ colher (sopa) de coentro picado; 1 colher (sopa) de alface picada; 1 pitada de pimenta-do-reino e cominho; 2 dentes de alho; ½ litro de tucupi

Preparo
Limpe os turus, corte-os em cubinhos e reserve. Leve o tucupi ao fogo, deixe ferver e coloque os temperos. Acrescente os turus em cubinhos e deixe ferver por mais dois minutos. Retire e sirva em tigelas.  


Publicada aqui.



Moqueca de peixe / 8 porções

Uma hora

Ingredientes
Para a moqueca: 2 kg de postas grossas de peixe (filhote); 1½ litro de leite (de búfala); 2 colheres (sopa) de cebolinha picada; 2 colheres (sopa) de chicória picada; 2 colheres (sopa) de pimenta doce; 1 colher (café) de gengibre picado; 2 cebolas picadas; 3 tomates; 1 xícara (chá) de azeite de oliva; sal a gosto.
Para o pirão: ½ kg de camarão limpo; 1 xícara (chá) de farinha fina

Preparo
Moqueca: Corte o peixe em postas grossas sem a pele e sem espinhas. Deixe as postas em repouso por 20 minutos com sal e limão e gotas de azeite. Deixe esquentar o azeite em uma panela com algumas gotas de urucum. Coloque as postas do peixe em camadas e acrescente os temperos picados. Deixe refogar bem e, por último, adicione o leite.
Pirão: Refogue o camarão. Misture um pouco de molho da moqueca com o camarão e a farinha. Mexa por 2 minutos e sirva acompanhando a moqueca e arroz branco.


Publicada aquiOutra versão desta receita, com metade do peixe, você encontra clicando     



Foto de Alex Silva, da Agência Estado, publicada no blog Paladar, do Estadão. 

Peixe


Fresquinho

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Despescando o curral 



Enquanto aqui, diariamente, acompanhamos com apreensão as cheias sem motivo aparente de estradas e avenidas, na Ilha de Marajó todas as atividades são regidas anualmente pelas estações bem marcadas; mensalmente, pela lua e diariamente, pela maré. Como um ciclo respiratório em que cada inspiração ou expiração dura em média seis horas, os igarapés, como alvéolos, se enchem e se esvaziam em movimentos suaves. De água em vez de ar. Movimento conhecido e alternado, diferente do de carros, imprevisível. Não sei, depois de tanta má noticia nas últimas semanas sobre o trânsito insolúvel, o otimismo da indústria automobilística e o fluxo de movimento bloqueado, hoje me deu saudade da paz do Marajó, onde as pessoas ainda vivem segundo as regras ditadas pela natureza, onde vão de lugar a outro sem impedimento via bike ou búfalo, de canoa ou charrete, sem pressa. E mesmo assim, as coisas fluem, vêm e vão, têm ritmo, movimento constante, respiram e expiram.

À tardinha a gente saía para despescar o curral, uma estrutura labiríntica feita com bambu-taboca (Guadua sp) e talas de marajá (Bactris sp), amarrados com cipó-titica (Heteropsis sp), todas espécies típicas da Amazônia. A construção tem uma arquitetura peculiar, pois é feita de um jeito que o peixe entra durante a maré cheia e fica preso na maré vazante. Para poder capturá-los a água tem que estar bem baixa, por isto, chegamos lá por terra (se é que podemos chamar um mangal de terra) durante a vazante. Assim cortamos caminho e estávamos no local por volta das cinco horas da tarde, quando ainda é dia e a água não vazou totalmente. Quando a maré está cheia, podemos alcançar o mesmo curral - mas é fundo pra pegar os peixes-, pegando um barco no igarapé Tucumandubinha, passando pelo Tucumanduba e chegando na Boca da Glória por onde já se entra no marzão sem fim da Baía do Marajó - um glorioso encontro de águas doces e salgadas. Só para entender: a Baia do Marajó é formada pela foz dos rios Pará e todos os outros que lhe dão vazão - Anapu-Pacajá, Jacundá, Araticu, Cupijó, Tocantins, Moju, Acará e Guamá - abrigando, portanto, água do Oceano Atlântico e a doce dos rios que ali desaguam. Limpa e de baixa salinidade, esta água é um prato cheio para um mergulho refrescante.

Mas, voltando à despescagem: Seu Brito, pai da minha amiga Katia, o dono da fazenda, passa se esgueirando de lado pela entrada estreita do curral e logo sai com o puçá cheio de peixes que estavam lá a esperar numa piscininha. Tem dias de sorte com muito siri, pitu, piramutaba, carataí, tainha, pescada amarela e camuri (robalo flexa). Outros com muitos cascudos, bagres e baiacus que se incham todos e viram de ponta cabeça arreganhando a boquinha quando o tiramos do molhado. Todos, é claro, são devolvidos à água (sabem por lá que podem prepará-lo para tirar o veneno, mas, com tanta variedade, para que arriscar?). Acontece ainda de alguns espertinhos chegarem de barco, vindos por outras vias de acesso, antes do dono do curral. O mangal, a praia e os principais igarapés de acesso pertencem à Fazenda São Jerônimo. Mas, sim, há piratas por lá. Ladrões de galinha, ops, de peixes.

Descrever o sabor dos peixes e pitus pescados assim e preparados pela Dona Jerônima logo depois, no calor da lenha? Eu não sei, não. Não consigo. É demais para meu arsenal de adjetivos. Basta dizer que nenhum peixe comprado no Ceagesp, Mercadão ou feiras-livres de madrugada terá aquele sabor. Só indo lá para experimentar. Ou fiquem a sonhar.



Foto e texto de Neide Rigo no blog Come-se

Emoções


Antes da Fazenda ser aberta ao público



Um minuto em que você pode ver vários ângulos da Fazenda, com os participantes do reality show No Limite 3, de 2001. 



Vídeo original por DiuareNoLimite3.  




Branco


As árvores às vezes ganham outra cor

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Foto P1120469 Not sure whether these were white herons or storks original de Michael Afar 

Intercâmbio


Sempre aprendendo



What about turu, Jerônima?

Chef irlandês e cozinheira marajoara trocam figurinhas

Antes de sair da Ilha de Marajó para mostrar sua cozinha típica no Laboratório Paladar, D. Jerônima Barbosa foi avisada de que ali iria conhecer pessoas de todos os cantos do mundo. Mesmo precavida, não esperava se deparar no elevador do hotel com um gringo branquelo que exclamava, em sua direção: 'Congratulations!' Seu mais novo fã era o irlandês Kevin Thornton, chef do Thornton's, que figura na lista dos 50 melhores do mundo de acordo com a revista Restaurant. No dia anterior, tinha experimentado a comida de Jerônima na aula. Não entendeu as explicações em português, mas a comida, sim.

Como Jerônima não sabe inglês, os elogios lhe pareceram resmungos indecifráveis. Foi preciso um novo reencontro, dessa vez com tradução simultânea do Paladar, para que os dois conversassem. Thornton não rodeou. Caneta em punho à espera de respostas objetivas, perguntou a Jerônima onde poderia encontrar na Amazônia cogumelos alucinógenos de qualidade ('good hallucinogenic mushroons'). Os olhos da senhora de 69 anos se esbugalharam e, receosa, deixou claro que não entendia 'dessas coisas'.

Mudando de assunto, Jerônima quis saber por que o pessoal da terra de Thornton é tão fascinado por batata e como era a cozinha dele. Com a mesma caneta dos cogumelos, o chef desenhou um de seus pratos: uma base de vegetal servindo de suporte a uma vieira, caviar e uma folha de ouro. 'Ouro?! Que coisa chique', comentou Jerônima.

Por mais que búfalo de Marajó não se assemelhe a cerveja Guinness, ambos aprenderam a cozinhar observando as mães no fogão. Jerônima esqueceu o susto inicial. Arriscou um 'thank you', mas Thornton não entendeu como despedida. Queria mais papo. 'A senhora pode me falar do turu?', perguntou, interessado no molusco da Amazônia, servido por ela na aula, que, mesmo sem efeitos adicionais, o impressionou muito.



Foto original de Felipe Rau, da Agência Estado. Texto de Bruno Moreschi no Estadão








Verde


Muito verde, claro

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Verde claro, escuro e de todas as tonalidades possíveis.





Cenário


Aqui há muitas possibilidades 



Aqui na Fazenda e aqui na Ilha de Marajó. Arte é apenas uma delas.



Vídeo original por Luarebr.

Marés


A água sobe rápido

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Você, com um búfalo, está em excelente companhia para enfrentar a cheia de frente. O bicho segue em frente e leva você, nem que seja agarrado ao rabo dele.


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Qualquer coisa, estamos por perto.



Fotos originais da página da Fazenda São Jerônimo no Facebook.


3.1.12

Sombra


E água (de coco) fresca

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Atrás, a mata. Bem na frente, a areia fina e limpa da Praia do Goiabal, deserta e ensolarada.



Foto Barraca “NO LIMITE” Soure-PA BRA original de Miguel Abrahão.   

Filosofia


Imagens que fazem a mente viajar

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Mangueiros vão à praia. E ficam.



Foto Vida resistindo contra as oscilações das marés - Fazenda São Jerônimo original de Rafael José Rorato.

Distância


Proximidade

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Perto o bastante, e longe o suficiente: assim você atravessa o manguezal na Fazenda São Jerônimo.



Foto P1120489 Trecking through mangroves and crossing a bambo bridge on the Fazenda São Jeronimo on Marajo island, Para state, Brazil, original de Michael Afar.  




2.1.12

À Vontade


Simples, amplo e tranquilo

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Sob as palhas, na foto, o caminho e a entrada do restaurante. Sob as telhas, o próprio.

Fazenda Sao Jeronimo was in the area and seemed the obvious choice. 

The property has 400 ha with rainforest, mangroves, waterways, fields, lagoon, island and private beach. Toucans, parekeets, herons, ibis, owls, hawks, guariba monkeys and turtles are some of the residents.

The excursion consisted of boat navigation in the waterways, walking accross the mangroves, riding in buffalo cart throught the forest and at the end we made a stop on the beach. Having agua de coco (coconut water) and some local fruit from the tree, observing various bird spices and taking a bath on the beach where there was nobody... Sounds too good to be truth :)

When we returned to fazenda we had delicious lunch made by dona Jeronima. Everything she prepared was fresh and home grown. Some of the ingredients: early in the morning, fishes and shrimps still alive are caught in the river, crabs in the mangrooves, acai in the palm trees and the milk comes from cows and female buffalo.


A Fazenda São Jerônimo era ali perto e parecia a escolha óbvia.

A propriedade tem 400ha com floresta, mangues, rios, campos, lagoa, ilha e praia privadas. Tucanos, periquitos, garças, guarás, corujas, gaviões, macacos guariba e tartarugas são alguns dos residentes.

O programa consiste em navegação em barco pelos igarapés, caminhada através do manguezal, passeio na floresta em carroça puxada a búfalo e, no final, uma parada na praia. Tomamos água de coco e comemos algumas frutas locais pegas das árvores, vimos pássaros de diversas espécies e tomamos banho na praia, onde não havia ninguém... Parece bom demais pra ser verdade.

Quando voltamos à Fazenda, tivemos um delicioso almoço feito pela Dona Jerônima. Tudo o que ela preparou estava fresco e fora colhido ali. Alguns dos ingredientes: no começo da manhã, peixes e camarões ainda vivos são capturados no rio, caranguejos nos mangues, açaí nas palmeiras e o leite vem das vacas e búfalas.



Foto fazenda Sao Jeronimo original e texto de Mircaskirca.